quinta-feira, 9 de maio de 2013

Banda Druques


Os DRUQUES estão de volta com um novo álbum intitulado “Nuvem Negra”.
O nome do disco novo já diz muita coisa sobre o novo Druques, nuvem onde grandes encontros acontecem, relâmpagos, explosões, trovões, nuvem onde guardamos nossos arquivos virtuais, nuvens que podem ser fonte de vida e morte, hora leves como algodão-doce, hora pesadas como chumbo, fonte de águas implacáveis e necessárias.
O segundo disco dos Druques traz consigo uma linguagem madura e arriscada, com temática calcada nas relações humanas em seus estados mais brutos, longe de ser ingênuo, um disco denso como uma nuvem prestes a explodir em águas infindas. Desde o inicio, o Druques procurou um caminho novo e original mantendo-se sempre na linha de frente em termos de criatividade, ousadia e risco.
Textual e sonoramente, a banda explora seu lado mais obscuro e eletrônico, com sintetizadores presentes em quase todo o disco e uma carga bibliográfica nítida já nas primeiras letras.
Trazendo em si a genética de um dos maiores escritores brasileiros, Zé Pi compositor, vocalista e guitarrista da banda é bisneto de Menotti Del Picchia e as influências modernistas são nítidas, desde o texto a própria estética da banda que percebe-se estar antenada no futuro, um som sem território, sem fronteiras, antropofagiado, genuinamente brasileiro e contemporâneo seguindo a visão do modernismo de Oswald de Andrade. Em constante movimento e transformação, assim como as nuvens que lhes serviram de inspiração.
Uma atmosfera futurista permeia todas as faixas do disco. Um som atual e conectado com o agora.
As palavras são muito bem colocadas de uma forma esteticamente sofisticada, a compreensão textual não fornece grades e soa por vezes abstrato, as conexões ao mesmo tempo que geram compreensão e cumplicidade são capazes de transmitir caminhos subjetivos porém diretos, soa pop e imprevisível e está longe de ter uma cara só. Nesta viagem dramática uníssona onde a aspereza das letras se confunde com a beleza das melodias, as canções não são apenas canções assumindo partes instrumentais e valorizando arranjos com sintetizadores que permeiam todo o disco.
Nesse segundo disco, mergulharam ainda mais fundo em sua própria linguagem musical, fundindo recursos eletrônicos para alcançar uma sonoridade hipnótica.
É perceptível no universo textual do compositor sentimentos comuns a todos nós que por vezes tememos em mostrar por terem seu lado obscuro.
Disso emerge um sabor “underground”, introspectivo e sombrio, e mesmo assim carregado de energia em alta voltagem.
A aparente fragilidade das inflexões vocais de Zé Pi transformam-se na força expressiva de suas canções e os sintetizadores e riffs de guitarra, ora consonantes, ora dissonantes, criam estímulos melódicos no centro das próprias seqüências rítmicas, criando uma engrenagem sonora dramática e de máxima urgência.
As 13 canções inéditas reunidas no disco e base do repertorio do show, são todas de autoria de José Ulpiano de Castro Del Picchia, ou Zé Pi, bisneto de Menotti Del Picchia, poeta, pintor e escultor ligado á Semana de Arte Moderna de 1922.
Em duas das faixas "Traição"e "Solar" foi usado um Sintetizador Analógico Modular construído pelo produtor Arthur Joly (Reco Head), batizado de Reco Synth.
“Nuvem Negra” tem as participações especiais de Tatá Aeroplano na música “Estado Terminal”, onde também é co-autor e Tulipa Ruiz na canção “Bobagem”

A obra “Le Sale di Los”, de autoria da artista plástica argentina Fernanda Veron, radicada em Roma, Itália, ilustra a capa do CD.
Arte: Mwiimr™
Em dezembro de 2012, os Druques participaram do programa Som Brasil (TV Globo) no especial “A Música dos Anos 80”, com três canções-ícones dos Anos 80 que receberam um tratamento super-moderno, em Abril de 2013 o segundo single do disco tocou na 89 Rádio Rock pela primeira vez publicamente e no dia 8 de Maio de 2013 lançaram oficialmente o álbum Nuvem Negra no programa Jô Soares com a exibição do Clipe.
DRUQUES:
Zé Pi: Guitarra e Voz
Meno Del Picchia: Guitarra
Marcos Leite Till: Sintetizadores, Baixo e Programações
Gui Calzavara: Bateria e Trumpete
DRUQUES ou DRUGUI: Palavra da linguagem ‘Nadsat’, criada por Anthony Burgess em 1962 no romance A Laranja Mecânica que significa “jovem”. O livro foi levado ás telas em 1971 por Stanley Kubrick, eternizando as gangues adolescentes urbanas sociopatas que agem através de um código de conduta próprio.
 
DRUQUES - NUVEM NEGRA
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